Paz interior pra mim é mais do que a definição de tranquilidade. É um abraço quente e acolhedor na hora que eu mais necessito de amparo. É um beijo e um carinho quando meu mundo e minha cabeça anda à mil por hora. É uma palavra de consolo quando todo o resto parece querer ver o meu mal. É a chance que procuro pro amanhã, consertando os erros do ontem. Meu interior necessita de raiva, de agito, de conflitos. Diante deles, virão os sentimentos bons. O amor e a amizade combaterão a raiva, e qualquer coisa parecida com isso. Rancor e ódio então? Não perduram. O agito sempre se amansará diante da verdadeira felicidade. Aquela euforia proporcionada por alguns segundos de algo sem valor, contra a felicidade de uma conquista, um esforço, um descanso merecido mediante méritos meus. Os conflitos, esses sim, são os mais difíceis. Muitas vezes, comigo mesma, tendo a me criticar, a me achar incapaz, e me esqueço do meu tão amigo otimismo, e do meu maior ponto de paz: a fé. Podem ser conflitos externos, internos, fortes, inconscientes, raros, frequentes... A fé embala qualquer paz. Transtorna nosso ser de tamanha maneira, que nos vemos sempre capaz de alcançar o que sonhamos, de mudar o que sentimos, de nos tornamos pessoas melhores.