'Uma pitadinha de drama, um pouquinho de amor. Uma amostra de experiência, um poço de problemas. Uma busca de respostas, o lugar do desabafo. A solução da minha angústia, o começo da minha história. O conto da minha vida, a compreensão de seres humanos. Os defeitos de uma menina sensível, as qualidades de um temperamento forte. Uma opinião sagaz dos obstáculos e meu maravilhoso mundo.'

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Partes de mim dormem, partes de mim vivem.


Tô viva. E antes de achar ruim qualquer coisa, resolvi agradecer a Deus porque eu tô viva. Tô respirando, tô com todos os sentidos aguçadíssimos, tô respirando. Sério, como é bom respirar. E o engraçado é que tempos atrás eu me sentia sufocada, estava totalmente saudável, mas doente. Doente de paz, de amor, de tranquilidade. É bom respirar e começar a ver as coisas como elas realmente são. Ou como elas devem ser transmitidas a mim. Parei de procurar amizades e tentar entender os amores mal resolvidos. Resolvi parar. Dei um stop na minha vontade insana de querer entender a tudo e a todos, e passei a me entender. Comecei a perceber meus limites, e isso foi tão bom que hoje eu percebo até onde eu consigo ir. Sem me ferir, sem machucar outra pessoa, sem fazer ninguém sofrer. Esses dias meu pai veio me falar que eu deveria sofrer calada, que falar pra ele só passava o sofrimento, e ele se difundiria ainda mais, não solucionaria. Entendi. Resolvi deixar quietinha a vontade de ir atrás de você e te arrancar um sorriso, e sentir seu beijo, e sentir seu cheiro. Sério, como é difícil frear minhas vontades. Mas tô aprendendo, e tô feliz do que eu tô recebendo em troca disso. Há dias eu não sei mais o que é chorar, o que é sentir um aperto no coração e falar a palavra saudade. Eu ainda a sinto, é verdade, mas ela tá pressionada em um cantinho escuro dentro de mim, e que lá não tenha luz por muito tempo pois não quero despertá-la. Tô feliz com uma parte minha dormindo, e outra vivendo como nunca! 

sábado, 11 de agosto de 2012

Quando a alma não se encontra no corpo!


Lidar com o que eu sinto, nunca foi fácil. Eu acordo e vou de acordo com a rotina, pensando que todas as minhas atividades vão me envolver e eu não vou me lembrar do que já passou. O que já passou, mas ainda tem marcas fortes, que latejam, que doem, que não se cicatrizam.. 11 meses, é uma vida! Já passou festas, pessoas, alegrias, tristezas, brigas, desentendimentos, entendimentos, palhaçadas, mas não passou o amor. Passou a raiva, a mágoa, os momentos ruins, passou o dever, o orgulho, as lágrimas, os sorrisos.. Sobrou o amor! Deus dá oportunidades pra gente que a gente nem acredita! Coloca pessoas maravilhosas, que iriam proporcionar os melhores momentos, daria passos bem construtivos pra gente.. Mas a gente não escolhe o que sente, a química que se passa! Estou desacostumada com pessoas me tratando bem, com oportunidades de ser feliz! Pra mim, felicidade momentânea sempre foi o que eu vivi, me acostumei. Tá difícil embalar em uma rotina que me prenda, sendo que meu pensamento tá preso em outro lugar.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Com a alma aliviada.





A gente sente saudade da atenção, da amizade, de ligações, da convivência, de saber como está, mas o desapego é justamente o contrário, e a parte mais difícil da gente superar em qualquer relacionamento na vida! Por amizade, por morte, por términos... Faz parte! É complicado de aceitar, a gente nunca quer, mas se chegou a conclusão de terminar, é porque de todos os prós e contras, os contras pesaram. Apesar de todo o amor, isso não é vida! E mesmo que sem amor não haja vida, não tem relacionamento que sobreviva só com o amor! Esse sentimento não é mantido sozinho, ele precisa de várias outras coisas. Promessas, juramentos, ilusões, só faz tudo ficar ainda mais distante da realidade. Não existe mudança total de alguém pra fazer a outra pessoa feliz.


Não existe mudança repentina de alguém pra tentar consertar algo que há muito tempo continua a mesma coisa. Não tem como mudar as palavras já lançadas e as coisas que já aconteceram, e não tem como também mudar o nosso coração. Quando a gente namora e se desgasta, todos os defeitos vêm à tona e faz a gente pensar que terminar é a melhor solução! Mas olha que irônico! Quando a gente termina, todas as qualidades e os momentos bons repassam na cabeça a todo momento e faz a gente querer voltar atrás e esquecer até o motivo pelo qual fez a gente tomar essa decisão! E isso é do ser humano, e errar é do ser humano, e sentir saudade é completamente normal! Sentir falta é totalmente perdoável, mas não se maltrata. Não inverte a situação! Se puder fazer uma ÚNICA coisa, pensa se vocês voltarem e tentarem manter o relacionamento vai haver confiança? Vai ter plena felicidade? Vai ter cumplicidade? Vai ter alegria? Tristezas, brigas e confusões sempre irão ter, mas vai ter reciprocidade? Você aposta todas as fichas que tudo que você fizer pelo bem do seu namoro, ele também vai fazer?! Se pelo menos uma vez na sua vida você puder pensar, pensa com a cabeça agora, não com o coração. Fazer as coisas com o coração é mil vezes melhor, eh bem mais intenso, deixa a gente feliz demais! Mas é muito risco, é muita aposta no escuro! A gente não pisa os pés firmes no chão e se voar demais, a queda é feia! Sempre vai ser. Todo mundo precisa de tempo, de espaço, de vida nova, de mudança, de trabalhar, de estudar, de mudar de cidade, de conhecer gente nova, de curtir os melhores momentos com as pessoas que sempre conheceu, ou com novas pessoas, de ser feliz. DE SER FELIZ COM O CORAÇÃO TRANQUILO, COM A MENTE CALMA, COM A ALMA ALIVIADA!

domingo, 4 de março de 2012

Desapego de expectativas.

Os conceitos das palavras mudam com o passar do tempo, com o adquirir de conhecimento. Por exemplo, a minha definição de saudade hoje não é a mesma que há dois anos atrás. A saudade antes me consumia, eu sentia até o fim, eu sofria com ela, não conseguia segurar. Agora vejo de um modo completamente diferente. A saudade liberta sentimentos nunca vistos, vontades nunca experimentadas. Faz a gente adquirir valor em um minuto, em um gesto. Viver também tomou outro rumo. Se antes eu queria calcular, não queria me surpreender, era pessimista com qualquer caminho que eu seguisse, nesse instante estou mais pé no chão. Já entendi que nada adianta criar expectativa, e não fazer por onde. Não adianta querer algo, se eu mesma não oferecer. Assim como eu sempre vou querer paz, amor, amizade, verdade, fé, eu tenho que proporcionar e procurar por isso. Deus não costuma colocar dinheiro na minha conta, mas me dá sabedoria e força pra conseguir colocá-lo lá. E é mais ou menos nessa linha que eu devo seguir minha vida. Pelo menos, é assim que eu quero tentar.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Somente um lado da moeda

É estranho sentir uma sensação de sufoco, numa situação que na verdade não deveria nem mais existir. Sabe quando a gente insiste tanto que a própria situação começa a provocar as consequências? O tempo cobra as lágrimas que eu já derramei. O tempo me pergunta quando vou buscar ir atrás de coisas que me fazem bem. O meu destino me suplica que eu procure outro caminho, antes que eu me encontre envolvida, entretida de novo em algo que não dá. Não vai dar mais nada. Eu percebi depois de tanto tempo que não o conheço. Que passaram-se anos, e conheci alguns defeitos, e poucas qualidades. Não sei bem se as qualidades e o que o me fez apaixonar por ele foram coisas verdadeiras, ou faziam parte de um jogo de conquista. Mas acredito nos defeitos. Porque eles sim as pessoas não conseguem esconder. Podem amenizar, podem procurar disfarçar, mas não escondem. Não por muito tempo. E eu encontrei. Uma menina que foi mimada desde a barriga da mãe não vai aguentar alguém que lhe trate mal, que lhe seja grosso, que lhe esnobe. Pode suportar por amor, ou por achar que algum sentimento no mundo vale você se humilhar e viver algo onde você não é mais quem você era. Hoje eu não sou quem eu era. Aquela menina que acreditava em um relacionamento sincero, sadio, onde as pessoas que estavam nele se respeitavam, eram companheiras, cúmplices. Eu sempre tão parceira, em amizades e em relacionamento, me espanto com as pessoas que não são como eu. Mas haja defeitos também na minha lista. Pelo meu temperamento forte, pavio curto e nenhum pouco de paciência, ajo sem medo, e muitas vezes como uma porta. Acabei pagando por isso. Ainda pago. Pago um coração vazio, com uma ferida enorme, porque não tive coragem de acabar com algo que só existia em mim mesma. Nunca existiu em outro alguém.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Na alegria, ou na tristeza.


A realidade é verdadeira, mas a gente se cega com os sentimentos. A saudade tampa os sentidos, e a gente não vê o que a pessoa realmente quer, não sente o que ela quer passar, não vê pra onde ela realmente olha, não escuta quem realmente vê as coisas como são, e não fala o que tem que ser dito, esclarecido. É tanto murro que a vida dá, é tanta dor, pra podermos amadurecer, pra compreendermos o mundo, que não é, nem de longe, de fadas. Não adianta fingir que as pessoas mudam, que criarão considerações e te tratarão como você merece. A reciprocidade existe, mas é muito pouco usada. Principalmente quando é você que dá. Vai dar atenção, apoio, amor, carinho, dinheiro, mas não nunca saberá se receberá de volta. Vai receber nem um terço do que merece, ou vai receber o que você realmente quer/precisa. É difícil aprender, porém com tantos obstáculos e obrigação em entender, uma hora você aprende. Na alegria, ou na tristeza.