'Uma pitadinha de drama, um pouquinho de amor. Uma amostra de experiência, um poço de problemas. Uma busca de respostas, o lugar do desabafo. A solução da minha angústia, o começo da minha história. O conto da minha vida, a compreensão de seres humanos. Os defeitos de uma menina sensível, as qualidades de um temperamento forte. Uma opinião sagaz dos obstáculos e meu maravilhoso mundo.'

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A força de uma lágrima


A oportunidade que todo ser humano quer é poder falar aquilo que sente, aquilo que está cravado, magoado, apedrejado ali dentro. Não é fácil, poucas pessoas abrem espaço e às vezes é até melhor guardar pra você mesmo. Falar alivia a alma mas pode machucar outra. Escutar ameniza quem fala e sobrecarrega quem ampara. Entender amadurece, mas às vezes desencanta. Conviver traz momentos bons, mas um momento ruim marca. O coração ama mas também se despedaça. O sorriso é a coisa mais sincera ou a coisa que mais demonstra a aflição de alguém. As lágrimas, no entanto, de crocodilo ou realmente verdadeiras, são um alívio. Pra quem as usa em vão, um grande papel em novela poderá ter, e isso é SUCESSO. Pra quem as usa verdadeiramente, elas curam. Mais que abraços, palavras ou dinheiro, as lágrimas são a primeira arma de um vencedor.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Lá vem um novo ano


Quase tudo novo. Ou tudo de novo. Vai saber o que me aguarda. Vai saber se meus objetivos serão alcançados. É tudo meio imprevísivel, e tudo muito rápido. Meu Deus, como as coisas passam voando. Os meses viraram dias, os dias horas.. Nem se fale então os minutos! Tudo ficou pouco apreciado, sem muito valor. E na verdade, é quando deveríamos dar mais ainda. Chega o final do ano, vem uma retrospectiva. Os erros, acertos, mudanças, pessoas, sentimentos, aflições, decepções, alegrias, conquistas, tudo é refletido. Tudo se volta e traz reflexos. Para um próximo ano, para outras vontades. Lá vem aquele desejo de paz, de felicidade, de tranquilidade, de vitória, de sucesso. Lá vem uma esperança tremenda em cima de coisas que hoje já não são vistas do mesmo jeito. Crio, novamente, sem perder o costume, novas expectativas. Mais estudo, mais amor.. Coisas que eu não consegui esse ano, será que alcançarei agora? Eu quero, eu tô cheia de vontade. Aquela força não sai de mim, mas não sei se eu sou capaz. Me testo, me prendo, me repreendo, e aprendo o que eu realmente tenho que lutar: Curtir. Antes de tudo, curtir à mim mesma, a minha própria companhia. Programas em que eu conheça eu mesma, meus gostos, afinidades, onde eu exalte minhas qualidades, onde eu esqueça os meus tremendos defeitos. Onde eu sorria e faça bem primeiro à mim, antes de trazer algum outro sentimento à alguém. Onde meu olhar reflita a minha alma, sem medo de ser lida e compreendida e pronta para amparar outra e curar ela mesma. Eu esgotei de escutar muito a opinião alheia, de me preocupar excessivamente com a vida dos outros. Me esqueci que eu tenho uma. Me esqueci que eu tenho uma alma, um coração. Não me certifiquei que quando me preocupei em diminuir a dor dos outros, não vi que não curava as minhas feridas. E elas ficaram abertas, sem qualquer mudança. 2011 então é o ano de DOIS desejos: recomeçar do ZERO e seguir UM intuito, que é lutar pelos meus sonhos e garantir UM jeito diferente de enfrentar meus erros e acertos, de ajudar ao próximo, de melhorar a mim mesma. E que venha 2011!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Emorazão


O coração, parte do corpo humano que mantém o corpo e também a alma. Sempre em busca de emoção e felicidade em cima de coisas pequenas que podem parecer sem valor para muitos. Porque viver na razão e acabar se prendendo em coisas possíveis? O interessante é quando ele toca nas pessoas. Vem com isso o sentimento de confiança, esperança, otimismo e de que nada é impossível. Se parar para pensar, não é mesmo. É alcançada a felicidade ou sensação de dever cumprido, quando se é feito aquilo com garra. De modo racional, dificilmente isso perdura em alguém já que não tem aquela sensação de se entregar e dar tudo de si. Seja em um relacionamento, na busca de um sonho ou na esperança da cura de alguém, ouve-se o coração. Para consolar, para animar ou simplesmente para escutar. A razão é importante e necessária. Tem que ser usada e colocada na determinação de algo que almeja. Mas tem que ser pouca porque se não acaba a diversão. Muitas vezes, escutar o coração e pular com tudo de um penhasco, concede as mesmas consequências. Pode dar errado, o machucado é enorme e a dor inexplicável. O certo e o díficil é equilibrar o bom e o necessário. Como já foi dito, não é impossível. Alcançar esse equilíbrio requer entrega e cuidado.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Contrato dos meus sonhos


Eu quero um contrato. Daqueles bem maleáveis, em que eu posso fazer umas leves mudanças em suas regras. Como por exemplo, eu quero amor. Um amor sadio, sem maldades, com um leve toque de liberdade, me deixando naquela vontade de quero mais! Depois, que tal uma surpresa? Aliás, uma não.. Eu quero várias! Aquelas coisas inusitadas que acontecem quando a gente menos espera, da pior (acredite) forma possível e se torna inesquecível. Eu penso também em companheirismo. A galera aproveitando intensamente aquele dia, aquele momento, aquela festa que nunca mais vai acontecer, e aqueles momentos que são ouro e que só serão valorizados quando não tivermos mais eles. Nesse contrato, quero ler também que vou ter otimismo. Sério, quer coisa melhor do que acreditar, ter esperança naquele seu sonho e que aquilo que ninguém bota fé nenhuma (nem você mesmo) vai dar certo? Sem pedir demais, nesse papel podia tá escrito que minha fé não vai acabar, que o mal que eu desejar e que desejarem à mim não vai afetar ninguém, que meu coração vai se tornar mais rude, que eu vou amadurecer. Eu tô necessitando urgentemente de menos defeitos, de menos ironia, de menos racionalismo. Eu tô afim de voar, e nesse contrato quero um seguro e um pára-quedas. Tendo tudo isso, e duas linhas em branco para algo mais que eu possa querer adiante, aonde eu assino?

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Intensidade


Aquela vontade exarcebada de se entregar pro mundo, de mostrar aquelas vinte e cinco pessoas que tem no interior. Aquela menina, aquela velha arrogante, aquela adolescente sapeca, aquela jovem mimada, aquela adulta sincera, aquela mulher de mil fases e faces. Como pode existir tanta complicação para ser entendida? É ciúme, é poder. Vou lutar sempre pelo o que eu quero! Vou seguir qualquer caminho que eu achar o certo, vou mandar um dane-se para quem tentar me impedir. Se quem eu amo, respeito e devo satisfação não me impede, quem mais tem poder? Minha fé é grande, minha esperança é distante e eu tenho em mim uma facilidade grande de mostrar afeto e me entregar por inteira, pra valer, dar meu sangue. Não me venha com metades, não me traga pouca oferta, porque eu quero alto, eu sonho bem alto, eu vou atrás daquilo. Eu vou mudar porque necessito disso, não pra agradar ninguém. Eu vou errar e aprender com eles, porque serão as minhas maiores vitórias e aquilo que me tornará uma pessoa melhor. Vou amadurecer e adquirir uma experiência que ninguém nunca apostou em mim. Eu quero um amor sem medidas, chantagens, vantagens, viagens, loucuras. Não só à mim, mas a paz é procurada e atinge qualquer pessoa, eu sou mais uma entre elas e como eu quero isso aqui. O momento é esse, sem vírgulas ou interrogações. A oportunidade é única, a vontade é loucura e minha própria mente me confunde. Posso estar boa agora, posso não querer te ver. Mas amizades pra mim nunca morrem e os amores são traços que rabiscam, borram ou marcam a minha história. Quem quiser fazer parte dela, pode entrar, mas limpe os pés porque a sujeira que eu limpo é a própria que eu faço, e sem a ajuda de ninguém eu consigo isso. São tantas pessoas aqui mesmo comigo...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A arte que encontra a paz


Desapegar. A melhor, a maior, a mais sagaz das formas de ser feliz. Apegar-se é viver. É adquirir amor, sentimento, comodismo e possessividade em cima de algo ou alguém. Desapegar-se é inevitável. É curar um sentimento que acabou, uma possessividade que maltratou, um comodismo que mais fez mal do que o bem. Essa arte é retratada no cotidiano de todos os seres humanos, porém são quantos que conseguem adquirí-la? Há coisas que surgem em nossa vida que não são necessárias ou que damos muito valor, onde criamos um elo tão forte, uma necessidade tão grande, tornando o desapego algo longe de ser alcançado. Porém não é impossível e quando alcançada, traz o melhor dos sentimentos: Paz. Aquela respiração mansa, aquela conformidade de que você é o que você é, e que se dane a opinião alheia. Aquela tranquilidade de fazer o que você gosta, de falar o que você pensa e de ter os defeitos que tem, porém que forma o teu caratér e te torna diferente das outras pessoas. A vontade de vingança, a alimentação da mágoa e o defeito da ira são os sintomas para que você se inscreva. Num curso longo, grátis, díficil e de tamanho resultado. Nele você irá encontrar pessoas diferentes que possuem diversas vontades mas se encontram ali com o mesmo objetivo. Essa arte é a mais linda e a que esculpe a mais bela das formas: O ser humano feliz.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O poço.


Mudanças ocorrem na vida de todo ser humano. Choques, decepções, são surpresas desagradáveis e necessárias pra cada um. Muitas vezes o sofrimento proposto por situações no nosso dia-a-dia, na verdade são as forças que a gente necessita para seguir adiante. Pra quê olhar para trás quando se tem um novo ano chegando, um velho ano acabando, novidades surgindo? Sabemos que o mundo dá voltas, que a rotina é cansativa e que o que a gente faz com sentimento é traiçoeiro. O ser humano quer ver as coisas esmagadas, complicadas, terrivelmente feridas, e existem pessoas, como eu, que ainda são fracas e se abatem com facilidade. É maldoso demais quando você ainda tem um pequena parte sua que ainda não foi quebrada, que você ainda mantém inteira, longe de qualquer sentimento contrário à felicidade e vem alguém e consegue acabar com isso. É mais maldoso ainda quando você tenta ressurgir das cinzas, usando um força que você não sabia que tinha e, pra falar a verdade, sobrenatural, e se vê diante de pessoas que querem te ver novamente no fim do poço. Mas lá vem mais uma surpresa: 'Quem chega no fundo do poço precisa lembrar que o fundo é o melhor lugar do poço para se tomar impulso.'

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Escuta meu coração


Quando chega a hora de dormir, eu me pego lembrando do meu dia e rindo de como eu sou boba. Logo que acordo, me pego pensando em você. Dos lugares, dos inúmeros lugares que a gente esteve juntos. Dai já lembro daquela sua piadinha boba que fez eu rir por semanas, da sua raiva quando eu viro uma criança e começo com minhas brincadeiras. Tá, que eu nunca provei veneno nem nada tão viciante, nem quis morrer, mas como é possível alguém me fazer tão mal e tão bem ao mesmo tempo? Não é alma gêmea. É o meu oposto com um gostinho de impossível. Impossível não querer mordê-lo, beijá-lo, abraçá-lo, apertá-lo. É tão perto, e no mesmo instante, tão longe de ser meu. E quando revejo, é muito meu. Do avesso, de cabeça pra baixo, na teoria, na prática. Não é necessidade, aventura, nem é forte. É intenso, provocativo, acomodado. Aquela birra, aquela pose, um jeito de homem. E tão menino... Depois eu durmo, sonho com um conto de fadas, com um roteiro de filme; uma coisa mais fácil, uma coisa menos louca. Você nunca foi demais, mas como é complicado.

domingo, 7 de novembro de 2010

O porquê da palavra limite


Quando acho que não sou capaz de fazer alguma coisa, eu percebo que tudo conspira à meu favor. Ao favor da minha limitação. Eu fico com medo, insegura, penso até cinco vezes antes de fazer qualquer coisa. E, coloco um ponto final. Um ponto final no começo da minha vida? Tanta coisa ainda para se fazer, para passar. Tantos motivos para me alegrar, para me fazer chorar, e eu vou colocar um fim aqui no meio? Não, não dá. Não dá nem para cogitar essa hipótese. Na verdade, limite é algo inventado para nos tornar frágeis, é uma palavra para inferiorizar as pessoas. Porque eu sei que eu sou capaz. E se eu ainda não sei, vou tentar e vou ver se consigo. E não vai ser uma ou duas vezes que não vou conseguir por pura manha, ou porque eu acho que sou fraca. Mas pense bem, como eu sou forte. Estou viva, com saúde, luto pelos meus ideais, tenho uma opinião forte sobre aquilo que eu acho certo e corro atrás do que eu quero. Para que pontos finais se existem, vírgulas, reticências, e o melhor de todos os pontos, a exclamação? Nossa, eu quero mesmo muitas exclamações nessa minha vidinha. Ruim, rotineira do jeito que for, mas cheia de exclamações: carinhos, surpresas, declarações, descobertas! Encha sua vida de pontos de exclamações também, ou chame alguém para colocar na sua.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

A cabeça sustenta o corpo, porém o coração sustenta o edifício inteiro.


Engraçado como às vezes eu me encontro tão sufocada, e tento achar um milhão de palavras, mas não consigo explicar nem em uma o que eu estou sentindo. Bizarro como eu procuro encontrar um sorriso, um apoio, um amparo nas pessoas que me rodeam e às vezes o que eu encontro é um vazio, é tristeza, é angústia. Num mundo tão grande desse, com tão pouca compaixão, com tão pouco sentimento, o que custa ser agradável, amável e querido pelo menos por um tempo? Não ranca pedaço, os dedos da sua mão não vão cair, sério. Eu queria mais simplicidade, mais sinceridade, mais vontade, como se aquele último doce fosse um pacote com um milhão de reais. Independente da quantidade de dinheiro, de satisfação profissional ou social, não tem coisa melhor do que coisas simples e cotidianas que fazem falta quando começam a ser valorizadas. A cabeça sustenta o corpo, porém o coração sustenta o edifício inteiro.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Coisas do coração desgastam


Primeiro amor. Tudo doce, tudo ingênuo. A ilusão fazendo a sua melhor atuação e um coração bobo, sadio, sem cicatriz prontinho para ser usado. Lá vem as promessas, a oportunidade de alguém entrar em sua vida, daquela história bonitinha da Bela Adormecida, da Cinderela, acontecer. Então começamos a acreditar, a dar uma chance de fazer com que uma pessoa participe da sua vida. Surge então o ciúmes, a desconfiança, a inveja de outras pessoas por verem a sua felicidade. E vem o fim. O fim daquele primeiro amor, o começo de muitos outros, ou talvez mais dois, ou talvez somente aquele mesmo. Mas não é o fim. Depois da decepção, vem o amadurecimento. Cai a ficha, e opa! Estou viva. Olha, eu ainda respiro. Ei, eu ainda sou um ser humano e ainda tenho um coração aqui (não no seu melhor estado, mas eu tenho). Damos a volta por cima, colocamos um curativo na ferida, mas esquecemos de cicatrizar. O método do ser humano é rude para superar alguma coisa, como o amor: cria-se a pessoa calculista. A pessoa que continua amando, gostando, querendo ser feliz, e desejando aquela história feliz, mas com uns três, quatro muros no coração e uma percepção totalmente diferente. Com um coração frio, preparado para qualquer pancada. Cria-se também a pessoa esperançosa. Mesmo sabendo que tem chance de sofrer de novo, de errar mais uma vez, lá vai tentar para não perder o costume. Preparado pro pior, mas sem perder aquela esperança. Vamos errar mais uma vez, continuar amadurecendo. Porque a vida é muito curta, mas o aprendizado nunca acaba e pode acreditar, ele não tem fim.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pouca gente fala, ou sente..


Com certeza a melhor coisa que uma pessoa pode presentear a outra, é o carinho. Aquele carinho mostrando o amor, a dedicação, a consideração, o respeito, a felicidade, a tranqüilidade, a compreensão, a compaixão, a sinceridade. Um dos gestos mais simples e com um significado que ninguém consegue explicar totalmente. Eu até tento, mas prefiro sentir. Não tenho o que reclamar quando sou dengada, mimada, quando me abraçam. Não sei o que é, mas eu gosto de sentir o calor humano. Eu gosto, eu amo ganhar um beijo quando eu menos espero. Eu me sinto protegida quando do meu lado tem alguém que pega minha mão e mostra que aquilo tudo ali vai passar, e aquela minha ansiedade ou medo, é pequeno, sem significado nenhum. Quero ver quem tem a coragem de dizer que não é lindo ver um casal de mãos dadas mostrando a necessidade, vontade e alegria de estarem juntos. Aposto com qualquer um que for, que receber um beijo ou um abraço da sua mãe, faz você mudar aquela cara emburrada que você acordou. Eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo por valorizar gestos tão pequenos, com pequenos olhares para eles, mas com inúmeros significados, e com uma força.. que supera qualquer uma e passa inveja em coisas materiais e outras atitudes que as pessoas almejam.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O que me atormenta é o que eu não sei dizer



É companheirismo, felicidade, ternura, simpatia, verdade! É complicado, é fácil. É duro, doloroso, é gostoso de sentir. Como se o mundo fosse totalmente diferente e as voltas que ele dá não mexesse no tempo, no espaço, e tudo continuasse intacto. Nada vai mudar. Vai continuar tudo ali, do jeito que está, bom do jeito que tem que ser. Aquele abraço, aquele sorriso, aquelas palavras de conforto, aquele companheirismo retratado em contos de fadas. Aquele ciúme daquilo que é meu, por direito, por luta, por ser merecedora daquilo. Um porto seguro diante da montanha-russa que é meu temperamento, que são meus defeitos oscilando com minhas qualidades. Pela minha birra, pela minha vontade de que o dia de amanhã não chegue, que a lua não dê espaço pro sol e dê aquela sensação de alívio e de que eu estou viva. Sentindo tudo isso, ao mesmo tempo, do seu lado, de um jeito confuso, de um jeito engraçado, de um jeito incerto. Como se minha cabeça não quisesse pensar que meu destino, mesmo que não fosse minha vontade, não é meu. Ele sim, vai dizer o que realmente vai ficar, se isso tudo vai ser o que eu terei que sentir, e se esse 'para sempre' que todo mundo diz e que é capaz de sentir, eu vou ter na minha vida também. Ei, eu também quero um final feliz, e quero alguém para poder sentir e falar tudo isso.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O poder em suas mãos.


Porque será que as pessoas sentem tanta dificuldade de contornar um sentimento? Porque um relacionamento de muito tempo ou a traição de um amigo é tão difícil de superar? Porque estamos em um mundo onde as palavras e as promessas valem mais do que as atitudes e coisas concretas? Eu deixei de me preocupar com o que aconteceu, e o que vai acontecer, já que o único tempo que eu tenho em minhas mãos e que eu sou capaz de mudar, transformar, fazer o que eu quiser é o PRESENTE. Isso mesmo, para quê ficar remoendo aquela ferida que já foi aberta, que já doeu demais? É mais teoria do que prática, porque sei como na realidade é muito mais difícil isso acontecer. Mas um pouquinho de persistência e do espírito lutador do brasileiro QUE NÃO DESISTE NUNCA, faz a diferença. E é capaz de fazer um bem enorme, e de fazer um curativo naquela ferida, mesmo que ela fique para sempre presente ali.

Um pouco de saudade!


Pra falar a verdade, eu nunca tinha parado para pensar como o tempo passa tão rápido e como, consequentemente, as pessoas que fazem parte da sua vida mudam também. E isso para mim e tão pesado, é um sacrifício tão grande. Tá, eu sou muito melosa, adoro estar rodeada de gente e solidão para mim é o pior de todos os castigos. Mas poxa, é tão ruim ver pessoas que você amou, gostou, virou o mundo do avesso para agradar, ficou do lado nos momentos mais díficeis, te trocar por um simples namorado, por uma amiguinha de festa, ou simplesmente, porque mostrou quem realmente é. Na verdade, é porque eu sofro com pequenas coisas. Com a falta de consideração, com uma cara fechada quando na verdade, a situação pede um sorriso. Não que eu queira que as pessoas sejam falsas, mas convivo com muita gente que é o oposto de mim: não se entrega por inteiro e tem uma grande dificuldade de mostrar alegria ou de realmente ser feliz num mundo que passa tão rápido. É, o tempo passa rápido demais. E como eu disse, eu nunca tinha parado para pensar nisso..