'Uma pitadinha de drama, um pouquinho de amor. Uma amostra de experiência, um poço de problemas. Uma busca de respostas, o lugar do desabafo. A solução da minha angústia, o começo da minha história. O conto da minha vida, a compreensão de seres humanos. Os defeitos de uma menina sensível, as qualidades de um temperamento forte. Uma opinião sagaz dos obstáculos e meu maravilhoso mundo.'

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Coisas do coração desgastam


Primeiro amor. Tudo doce, tudo ingênuo. A ilusão fazendo a sua melhor atuação e um coração bobo, sadio, sem cicatriz prontinho para ser usado. Lá vem as promessas, a oportunidade de alguém entrar em sua vida, daquela história bonitinha da Bela Adormecida, da Cinderela, acontecer. Então começamos a acreditar, a dar uma chance de fazer com que uma pessoa participe da sua vida. Surge então o ciúmes, a desconfiança, a inveja de outras pessoas por verem a sua felicidade. E vem o fim. O fim daquele primeiro amor, o começo de muitos outros, ou talvez mais dois, ou talvez somente aquele mesmo. Mas não é o fim. Depois da decepção, vem o amadurecimento. Cai a ficha, e opa! Estou viva. Olha, eu ainda respiro. Ei, eu ainda sou um ser humano e ainda tenho um coração aqui (não no seu melhor estado, mas eu tenho). Damos a volta por cima, colocamos um curativo na ferida, mas esquecemos de cicatrizar. O método do ser humano é rude para superar alguma coisa, como o amor: cria-se a pessoa calculista. A pessoa que continua amando, gostando, querendo ser feliz, e desejando aquela história feliz, mas com uns três, quatro muros no coração e uma percepção totalmente diferente. Com um coração frio, preparado para qualquer pancada. Cria-se também a pessoa esperançosa. Mesmo sabendo que tem chance de sofrer de novo, de errar mais uma vez, lá vai tentar para não perder o costume. Preparado pro pior, mas sem perder aquela esperança. Vamos errar mais uma vez, continuar amadurecendo. Porque a vida é muito curta, mas o aprendizado nunca acaba e pode acreditar, ele não tem fim.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Pouca gente fala, ou sente..


Com certeza a melhor coisa que uma pessoa pode presentear a outra, é o carinho. Aquele carinho mostrando o amor, a dedicação, a consideração, o respeito, a felicidade, a tranqüilidade, a compreensão, a compaixão, a sinceridade. Um dos gestos mais simples e com um significado que ninguém consegue explicar totalmente. Eu até tento, mas prefiro sentir. Não tenho o que reclamar quando sou dengada, mimada, quando me abraçam. Não sei o que é, mas eu gosto de sentir o calor humano. Eu gosto, eu amo ganhar um beijo quando eu menos espero. Eu me sinto protegida quando do meu lado tem alguém que pega minha mão e mostra que aquilo tudo ali vai passar, e aquela minha ansiedade ou medo, é pequeno, sem significado nenhum. Quero ver quem tem a coragem de dizer que não é lindo ver um casal de mãos dadas mostrando a necessidade, vontade e alegria de estarem juntos. Aposto com qualquer um que for, que receber um beijo ou um abraço da sua mãe, faz você mudar aquela cara emburrada que você acordou. Eu me sinto a pessoa mais feliz do mundo por valorizar gestos tão pequenos, com pequenos olhares para eles, mas com inúmeros significados, e com uma força.. que supera qualquer uma e passa inveja em coisas materiais e outras atitudes que as pessoas almejam.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O que me atormenta é o que eu não sei dizer



É companheirismo, felicidade, ternura, simpatia, verdade! É complicado, é fácil. É duro, doloroso, é gostoso de sentir. Como se o mundo fosse totalmente diferente e as voltas que ele dá não mexesse no tempo, no espaço, e tudo continuasse intacto. Nada vai mudar. Vai continuar tudo ali, do jeito que está, bom do jeito que tem que ser. Aquele abraço, aquele sorriso, aquelas palavras de conforto, aquele companheirismo retratado em contos de fadas. Aquele ciúme daquilo que é meu, por direito, por luta, por ser merecedora daquilo. Um porto seguro diante da montanha-russa que é meu temperamento, que são meus defeitos oscilando com minhas qualidades. Pela minha birra, pela minha vontade de que o dia de amanhã não chegue, que a lua não dê espaço pro sol e dê aquela sensação de alívio e de que eu estou viva. Sentindo tudo isso, ao mesmo tempo, do seu lado, de um jeito confuso, de um jeito engraçado, de um jeito incerto. Como se minha cabeça não quisesse pensar que meu destino, mesmo que não fosse minha vontade, não é meu. Ele sim, vai dizer o que realmente vai ficar, se isso tudo vai ser o que eu terei que sentir, e se esse 'para sempre' que todo mundo diz e que é capaz de sentir, eu vou ter na minha vida também. Ei, eu também quero um final feliz, e quero alguém para poder sentir e falar tudo isso.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O poder em suas mãos.


Porque será que as pessoas sentem tanta dificuldade de contornar um sentimento? Porque um relacionamento de muito tempo ou a traição de um amigo é tão difícil de superar? Porque estamos em um mundo onde as palavras e as promessas valem mais do que as atitudes e coisas concretas? Eu deixei de me preocupar com o que aconteceu, e o que vai acontecer, já que o único tempo que eu tenho em minhas mãos e que eu sou capaz de mudar, transformar, fazer o que eu quiser é o PRESENTE. Isso mesmo, para quê ficar remoendo aquela ferida que já foi aberta, que já doeu demais? É mais teoria do que prática, porque sei como na realidade é muito mais difícil isso acontecer. Mas um pouquinho de persistência e do espírito lutador do brasileiro QUE NÃO DESISTE NUNCA, faz a diferença. E é capaz de fazer um bem enorme, e de fazer um curativo naquela ferida, mesmo que ela fique para sempre presente ali.

Um pouco de saudade!


Pra falar a verdade, eu nunca tinha parado para pensar como o tempo passa tão rápido e como, consequentemente, as pessoas que fazem parte da sua vida mudam também. E isso para mim e tão pesado, é um sacrifício tão grande. Tá, eu sou muito melosa, adoro estar rodeada de gente e solidão para mim é o pior de todos os castigos. Mas poxa, é tão ruim ver pessoas que você amou, gostou, virou o mundo do avesso para agradar, ficou do lado nos momentos mais díficeis, te trocar por um simples namorado, por uma amiguinha de festa, ou simplesmente, porque mostrou quem realmente é. Na verdade, é porque eu sofro com pequenas coisas. Com a falta de consideração, com uma cara fechada quando na verdade, a situação pede um sorriso. Não que eu queira que as pessoas sejam falsas, mas convivo com muita gente que é o oposto de mim: não se entrega por inteiro e tem uma grande dificuldade de mostrar alegria ou de realmente ser feliz num mundo que passa tão rápido. É, o tempo passa rápido demais. E como eu disse, eu nunca tinha parado para pensar nisso..