
Quando chega a hora de dormir, eu me pego lembrando do meu dia e rindo de como eu sou boba. Logo que acordo, me pego pensando em você. Dos lugares, dos inúmeros lugares que a gente esteve juntos. Dai já lembro daquela sua piadinha boba que fez eu rir por semanas, da sua raiva quando eu viro uma criança e começo com minhas brincadeiras. Tá, que eu nunca provei veneno nem nada tão viciante, nem quis morrer, mas como é possível alguém me fazer tão mal e tão bem ao mesmo tempo? Não é alma gêmea. É o meu oposto com um gostinho de impossível. Impossível não querer mordê-lo, beijá-lo, abraçá-lo, apertá-lo. É tão perto, e no mesmo instante, tão longe de ser meu. E quando revejo, é muito meu. Do avesso, de cabeça pra baixo, na teoria, na prática. Não é necessidade, aventura, nem é forte. É intenso, provocativo, acomodado. Aquela birra, aquela pose, um jeito de homem. E tão menino... Depois eu durmo, sonho com um conto de fadas, com um roteiro de filme; uma coisa mais fácil, uma coisa menos louca. Você nunca foi demais, mas como é complicado.
me identifiquei mtoo com esse texto, até parece que foi eu quem eu escreveu! Parabéns =)
ResponderExcluir"É tão perto, e no mesmo instante, tão longe de ser meu." e como é difícil saber lidar com isso...
ResponderExcluirGostei daqui! ;)
Um beijo!