'Uma pitadinha de drama, um pouquinho de amor. Uma amostra de experiência, um poço de problemas. Uma busca de respostas, o lugar do desabafo. A solução da minha angústia, o começo da minha história. O conto da minha vida, a compreensão de seres humanos. Os defeitos de uma menina sensível, as qualidades de um temperamento forte. Uma opinião sagaz dos obstáculos e meu maravilhoso mundo.'

domingo, 7 de novembro de 2010

O porquê da palavra limite


Quando acho que não sou capaz de fazer alguma coisa, eu percebo que tudo conspira à meu favor. Ao favor da minha limitação. Eu fico com medo, insegura, penso até cinco vezes antes de fazer qualquer coisa. E, coloco um ponto final. Um ponto final no começo da minha vida? Tanta coisa ainda para se fazer, para passar. Tantos motivos para me alegrar, para me fazer chorar, e eu vou colocar um fim aqui no meio? Não, não dá. Não dá nem para cogitar essa hipótese. Na verdade, limite é algo inventado para nos tornar frágeis, é uma palavra para inferiorizar as pessoas. Porque eu sei que eu sou capaz. E se eu ainda não sei, vou tentar e vou ver se consigo. E não vai ser uma ou duas vezes que não vou conseguir por pura manha, ou porque eu acho que sou fraca. Mas pense bem, como eu sou forte. Estou viva, com saúde, luto pelos meus ideais, tenho uma opinião forte sobre aquilo que eu acho certo e corro atrás do que eu quero. Para que pontos finais se existem, vírgulas, reticências, e o melhor de todos os pontos, a exclamação? Nossa, eu quero mesmo muitas exclamações nessa minha vidinha. Ruim, rotineira do jeito que for, mas cheia de exclamações: carinhos, surpresas, declarações, descobertas! Encha sua vida de pontos de exclamações também, ou chame alguém para colocar na sua.

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