Sou orgulhosa. Bato pé contra tudo que acho injusto, ou que é contra minha vontade. Quero o mundo em torno de mim mesma, não tenho a capacidade de admitir meus erros e pedir perdão com a facilidade de criticar e julgar quem erra comigo. Guardo mágoas. Não consigo esquecer quando alguém que muito admiro, me entristece. Sou teimosa. Quero contestar tudo que me falam, e adoro desafios. Se me desafiar, terá uma bela adversária. Dificilmente dou o braço a torcer. Quero vencer, vencer, vencer! Abstraio. Finjo de surda, muda, às vezes até cega, e passo por essa vida sorrindo, levando as coisas numa boa, apesar de muitas vezes machucada, perturbada. Me tornei mais fria. A vida, com todos os seus obstáculos e seus puxões de orelha, me fez enxergar coisas que eu não queria notar. Me enchi de muralhas, de segredos, de chatices. Não quero mais ser aquele tipo de pessoa decifrável, fácil de ser lida, fácil de ser encantada. O mistério vai reinar em mim. Tentarei me tornar mais amável, carinhosa, compreensiva. E principalmente, dar valor ao que realmente merece valor, e ao que me despertar interesse.
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