É uma indecisão que toma conta de mim. Eu não sei o que fazer, mas sei exatamente o que eu quero. Eu tento pronunciar palavras velhas guardadas aqui que não saem, não tem som e não possuem efeito algum em um aglomerado de pessoas. E sim em uma. O significado do ruim, do péssimo, do atormentador, do complicado, pra mim, tem tudo o mesmo significado. É atordoante, é ferida. Sim, a melhor palavra pra definir essas palavras que não saem, esse desejo que eu não controlo, é ferida. Aberta, que diferente das outras, nunca se cicatriza. Só se renova. Eu só alimento essa dor, e ela só cresce. Noite repentina, de luar cheio, de beleza contagiante. O que que falta? Pra que uma noite tão estonteante com tantas pedras? Com tantos devaneios? Eu queria algo mais simples. Eu sonho em um dia poder sonhar em algo belo e não doer. Eu torço para que um dia eu possa andar e não sentir mais essa ferida aberta. Dolorida e concreta. Sem fim!
Sempre que tenho um tempinho gosto de dar uma passada no seu blog. Adoro os textos, parabéns !
ResponderExcluirVocê escreve tão bem, me perco em cada palavra.
Beijos Loa, sucesso !