'Uma pitadinha de drama, um pouquinho de amor. Uma amostra de experiência, um poço de problemas. Uma busca de respostas, o lugar do desabafo. A solução da minha angústia, o começo da minha história. O conto da minha vida, a compreensão de seres humanos. Os defeitos de uma menina sensível, as qualidades de um temperamento forte. Uma opinião sagaz dos obstáculos e meu maravilhoso mundo.'

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Exceder é vida! Exceda


Ao escutar minha vó pedindo pro meu irmão que ficasse mais quieto, que incomodasse menos e conseguisse ficar sem atentar ninguém da família, eu comecei a pensar no limite que as pessoas impõem sobre viver e aproveitar a vida. Talvez se ele não incomodasse tanto, não extrapolasse os limites, não teria graça. Ou teria? Viver com alguém calado, sem opinião, sem senso de humor, de difícil agrado e convivência? Tudo bem que o convívio com gente sempre agitada às vezes torna incomodativo. Mas quem não incomoda não tem a chance nem de ter alguém para não gostar dele. E, particularmente, eu acho muito mais legal e prefiro milhões de vezes mais que sintam raiva de mim ou que não gostem de mim, do que sentir pena. Pena não. Pra relacionamentos, amizade, convivência social, pena não dá. Compaixão é diferente e necessário, mas pena é crítico e destrutivo. E isso não é bom nem para um sentimento que criaram para parecer uma coisa boa, certo?

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