Confusão. Distúrbio, indecisão, medo, receio. É verdade, mas é mentira. É quente, mas é frio. É solução, mas continua sendo um problema. Me pergunto quem eu sou, o que eu quero e quais são realmente os meus medos. Eu não tenho nem ideia. Na verdade, vem um turbilhão de coisas. Eu tenho medo da solidão, da falta de amor, de gritos, de brigas. Eu sou indecisa, dramática, intensa, complicada, nervosa. Eu quero ter um temperamento forte, auto-estima e acreditar nos meus sonhos. Eu quero escutar meu coração. E mais verdade ainda, é que eu não queria saber de nada disso. Eu queria não me conhecer, não saber meus defeitos, não me condenar por coisas que faço, ou ainda, pelas coisas que eu não tenho coragem de fazer. Ou dizer. Ou sentir. Eu queria me descobrir à cada dia, mas eu só afirmo o que eu já sabia, e somente descubro que sou ainda mais forte do que imaginava. Perco coisas e pessoas, ganho frieza e desapego. Brigo comigo mesma e com mundo, e me desculpo. Me perdoo de coração. Até porque, se eu não perdoar, tentar recomeçar e mudar totalmente depois de uma queda, eu não vou achar quem me tire do buraco, já que eu mesma não boto fé que posso sair dali.
Que amor que é esse teu blog garota ! Já estou seguindo e desde já agradeço os comentários e a visita no meu :) Parabéns, você escreve lindamente !
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